Vereador de oposição, fellipe correa (pl), não descartou entrar com pedido de abertura de uma comissão processante contra o prefeito de cuiabá, emanuel pinheiro (mdb). a declaração foi feita nesta terça-feira (17), hora após a polícia civil deflagrar a operação athena, contra investigados por esquema em uma empresa de saúde de cuiabá.
Segundo corrêa, o prefeito não pode sair impune e com risco de se candidatar a um cargo eleitoral nas eleições de daqui a dois anos.
“Eu não tenho nada pessoal com o prefeito emanuel pinheiro, ele é só um ser humano, agora, como gestor, ele precisa responder por tudo que ele fez. se a gente não impedir a impunidade, isso vai acontecer, se todo mundo aqui leva como acha que deve, meu compromisso com o cidadão desde que eu entrei era que a gente lutasse contra a impunidade e eu vou nisso até o fim”.
“Mesmo que falte pouco tempo para o fim do mandato, o objetivo primeiro é representar o cidadão que está indignado com a impunidade. todos os cidadãos cuiabanos e até a própria imprensa que tem leitura, com certeza está indignada com não poderem usar essa prova porque ele foi filmado sem saber. isso é impossível. essa casa podia ter feito esse julgamento político. então, em nome da população, é que eu enfrento e enfrentarei até o fim a impunidade, para que ela não permaneça. mas, junto com isso temos também enfrentado tudo o que há de errado e temos tentado resolver os problemas do cidadão por meio do nosso canal de ouvidoria que eu falo, a cuiabá”, comentou.
A delegacia especializada de combate à corrupção (deccordeflagrou, na manhã desta terça-feira (17), a operação athena para cumprimento de mandados de buscas, sequestro de bens e afastamento de função pública contra investigados por um esquema criminoso na empresa cuiabana de saúde pública, da prefeitura de cuiabá, entre 2021 e 2024.
São 56 ordens judiciais no total, entre buscas e apreensão, sequestro de bens e valores, afastamento de função pública, medidas cautelares diversas e proibição de contratação com o poder público.
Os 16 mandados de busca e apreensão deferidos pelo núcleo de inquéritos policiais de cuiabá (niposão cumpridos na capital e em várzea grande, em endereços de investigados.
Além das buscas por equipamentos eletrônicos e documentos relacionados aos crimes, foi determinado pelo poder judiciário o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores no valor de mais de r$ 3,950 milhões.